Eu fui uma mãe que usava gritos para me fazer entender, forçar meus filhos a obedecerem, conquistar minha autoridade e mostrar quem mandava. Pura ilusão.
Este modo de educar eu trouxe da minha infância, acabei reverberando nos meus filhos pois no tempo certo não soube separar o que era meu e o que eu havia trazido da minha mãe. Como diz o ditado: O que não se resolve, repetimos.
Você sabia que nosso cérebro não consegue interpretar gritos? Que chega como ameaça para ele? Rapidamente para se proteger, libera adrenalina. E pensa no que a adrenalina em excesso fará no organismo de uma criança, pré adolescente e adolescente. Vai gerar ansiedade, medos, inseguranças, entre outras emoções que irão dificultar nossos filhos enquanto adultos a nortear suas vidas como um todo. Muitos paralisarão diante dos desafios e frustrações.
Eu, graças a Deus, consegui entender isso na metade do caminho, no processo da vida e pude me reposicionar, mas as marcas nos meus filhos ficaram.
Hoje, através da minha mudança precisei buscar ajuda, fui me capacitar com cursos, especializações para trabalhar com mães. Ressignifiquei a minha maternidade, e oriento melhor meus filhos na sua caminhada de cura, para que os mesmos não reproduzam o que receberam.
Já orientei inúmeras mães a reposicionarem-se dentro da sua maternagem.
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Solange Cardão – Enfermeira e Mentora de mães