Dezembro Laranja: Especialistas explicam diferentes formas de se proteger dos danos causados pelo sol

A exposição ao sol é um dos fatores de risco para o desenvolvimento do câncer não melanoma, respondendo por 30% dos casos de tumores malignos no Brasil

Com a chegada do verão, é amplamente recomendado o uso regular do protetor solar. Esta orientação é crucial segundo os médicos, uma vez que a falta de proteção pode acarretar problemas sérios, como queimaduras, melasmas e até mesmo o desenvolvimento de câncer de pele devido à exposição aos raios solares. Apesar da importância do produto para a fotoproteção, existem outras formas de se resguardar e, ao mesmo tempo, garantir a absorção de vitaminas. A exposição ao sol é um dos fatores de risco para o desenvolvimento do câncer não melanoma, respondendo por 30% dos casos de tumores malignos no Brasil.

As cápsulas desenvolvidas para proteger a pele dos efeitos do sol atuam de maneira similar a um protetor solar. Devem ser ingeridas de trinta minutos a duas horas antes da exposição solar e novamente duas ou três horas após o contato com o sol. Além de proteger a pele, essas cápsulas oferecem benefícios adicionais, já que contêm agentes como licopeno, betacaroteno e luteína, derivados da vitamina A, conhecidos como carotenóides. Estes compostos também contribuem para um bronzeado na pele.

“Os fotoprotetores orais são compostos por substâncias antioxidantes, com propriedades anti-inflamatórias, reduzindo a sensibilidade da pele aos raios ultravioletas”

explica a clínica geral e especialista em medicina ortomolecular, Márcia Umbelino.
Clínica Geral, geriatra e especializada em medicina ortomolecular, Márcia Umbelino. (Crédito -Divulgação)

A dermatologista, também especialista em medicina ortomolecular, Erika Kinoshita, ressalta que o uso do protetor solar convencional ainda é imprescindível, pois ele bloqueia os efeitos prejudiciais do sol, enquanto o uso oral serve para minimizar os danos, proporcionando uma camada de proteção adicional, uma vez que a proteção tópica pode ser removida pela água ou pelo suor excessivo.

“Apesar das muitas vantagens dos fotoprotetores orais, eles não substituem o uso tópico”

adverte a médica.
Dermatologista e especializada em medicina orotomolecular, Erika Kinoshita. (Crédito – Divulgação)

Outro aspecto crucial para a proteção solar, que também resulta em uma pele bronzeada de maneira saudável, é a alimentação. Alimentos como abóbora, cenoura, manga, laranja, damasco, papaia, espinafre, brócolis, caju, melancia, tomate, entre outras hortaliças e verduras, são fontes ricas desses componentes, além de serem ricos em água, contribuindo para a hidratação que é fundamental para proteger a pele dos danos causados pelo calor e pela exposição solar.

“Alimentos ricos em carotenóides reduzem a incidência de manchas vermelhas na pele, agindo como antioxidantes que protegem o organismo da ação do sol e auxiliam na melhoria da imunidade”

, acrescenta a dermatologista Erika Kinoshita.
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