Agosto Lilás é sinônimo de acolhimento à mulher.

Agosto é um mês conhecido por suas incongruências e imperfeições múltiplas. Agosto Lilás, mais que uma cor, uma luta pelo fim da violência contra a mulher e  tem o objetivo de alertar a população sobre a importância da prevenção e do enfrentamento à violência, incentivando as denúncias de toda e qualquer forma de agressão contra a Mulher. Pelo menos cinco mulheres foram assassinadas ou vítimas de violência por dia em 2020 pelo simples fato de serem Mulheres. A violência contra as mulheres é uma violação de direitos humanos e um grave problema de saúde pública. Ela pode trazer como consequências: mortes, lesões, traumas físicos e vários tipos de agravos mentais e emocionais. Além disso, diminui a qualidade de vida das mulheres e de suas famílias, gerando prejuízos à sua autonomia e seu potencial como pessoa e cidadã. A violência pode também provocar doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada, distúrbios sexuais, depressão, entre outros agravos. As denúncias podem ser feitas através dos telefones 180 – canal gratuito, seguro e exclusivo para denúncia desse tipo de violência; pelo Disque 100 – telefone da central de Direitos Humanos; pelo aplicativo Telegram (@direitoshumanosbrasilbot), por mensagem de WhatsApp para o número (61) 99656-5008 e pelo aplicativo “Direitos Humanos Brasil”.

O Agosto Lilás reúne dois símbolos importantes para a luta pela igualdade de gênero. A cor lilás é alusão ao movimento pelo voto feminino, que a adotou como símbolo há mais de cem anos. O mês de agosto remete à sanção da Lei Maria da Penha, que ocorreu em 7 de agosto de 2006. A campanha visa estimular a conscientização da sociedade para a prevenção e o enfrentamento da violência contra a mulher, por meio da iluminação de prédios públicos com luz de cor lilás, o objetivo da proposta é orientar e difundir as medidas que podem ser adotadas, judicial e administrativamente, bem como informar sobre órgãos e entidades envolvidos, redes de suporte disponíveis e canais de comunicação existentes. O projeto também estipula a promoção de debates e outros eventos sobre as políticas públicas de atenção integral à mulher em situação de violência. Os entes federados poderão apoiar, ainda que tecnicamente, as atividades organizadas pela sociedade com o intuito de prevenir, combater e enfrentar os diferentes tipos de violência contra a mulher. Pra concluir lembre-se: Em briga de marido e mulher, todos devem meter a colher. Ao menor sinal de violência, denuncie.

Sônia Borges.

Facebooktwitterlinkedininstagramflickrfoursquaremail

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *