LILÁS: a cor da liberdade feminina!!!

Bem pessoal estamos no mês de agosto e a cor deste mês de forma emblemática é lilás – isso mesmo, lilás! Pela conscientização e fim da violência contra a mulher. Já trazendo a lembrança do número 180 em caso de denúncias, a ligação é gratuita e via whatssap – (61)99656 5008 – atendimento disponível sábados, domingos e feriados, 24 horas por dia. Lembramos que agora, com o aumento dos casos de feminicídio “meter a colher em brigas de marido e mulher ” se faz extremamente necessário. Agindo assim, na verdade, estamos quebrando o ciclo da violência e muitas vezes impedindo um crime. Na atualidade mulheres são mortas pelo simples fato de serem mulheres e esses dados alarmantes trazem informações que a violência doméstica contra a mulher acontece sistematicamente em todo o país. Em geral, a violência começa quando a mulher contraria padrões machistas impostos pela sociedade e fortalecidos por alguns homens. As causas vão desde não obediência devido ao comprimento do vestido até não querer ter relações sexuais. Muitas vezes sair com uma amiga inadequada na visão do parceiro é também motivo para início do ciclo da violência doméstica. A violência doméstica é um dos tipos de violência contra a mulher mais cruel porque acontece em casa de forma velada ou explícita. As idades das mulheres agredidas são variadas e podem ser meninas, adolescentes, adultas e até idosas. Já os agressores são pais, maridos, padrastos, irmãos, namorados e companheiros, pessoas em quem estas mulheres pretensamente deveriam confiar. Segundo dados da Agência Brasil de Notícias, no Brasil uma mulher é vítima de violência a cada 04 horas. O boletim ELAS VIVEM: DADOS QUE NÃO SE CALAM, lançado em março de 2023 registrou 2.423 casos de violência contra a mulher em 2022, 495 deles feminicídios. São Paulo e Rio de Janeiro têm os números mais preocupantes, concentrando quase 60% do total de casos. Autoridades que discutem o assunto vêem como hipótese do aumento do crescimento da violência contra a mulher no RJ o aumento da circulação e aquisição de armas, o aprofundamento da crise social pós pandemia e apontam que o estado do Rio de Janeiro não têm conseguido dar proteção às mulheres e suas famílias fazendo investigações para identificação de autores e suas motivações, culminando no incentivo de mais ações violentas. Em última análise se faz necessário o fortalecimento do sistema de justiça existente, atuando com ações de prevenção e proteção à mulher vítima de violência e não somente punição do agressor. Por isso a campanha do agosto lilás tem alcance nacional. Segundo a Lei 14.448/202 sancionada em Brasília, o objetivo do agosto lilás é conscientizar a população e por fim à violência contra a mulher apoiando todas as mulheres do Brasil, trata do prazo para técnicas contraceptivas e esterelizações no planejamento familiar. A Lei ainda estabelece a promoção de debates e eventos sobre políticas públicas de atenção integral à mulher. Estímulos como iluminação de prédios públicos na cor lilás e campanhas difundindo informações à população com materiais ilustrativos. Contudo, a campanha deve ter a adesão de toda a população não só no mês de agosto, mas durante todo o ano. Afinal, liberdade é direito de todos!

Sônia Borges.

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