Iniciativa da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda em parceria com a ONG Bicuda Ecológica atende mais de 280 pessoas por dia e já foi reconhecida com o Prêmio Diversidade Abdias do Nascimento
O Programa Prato Feito Carioca e a Secretaria Municipal de Trabalho e Renda em parceria com a ONG Bicuda Ecológica, tem garantido comida no prato e dignidade para moradores em situação de vulnerabilidade em Irajá, na Zona Norte do Rio. Desde setembro de 2024, a Cozinha Comunitária Bicuda no Prato serve, de segunda a sexta-feira, cerca de 280 refeições gratuitas por dia a pessoas cadastradas por assistentes sociais do município.
Localizada na Estrada José Pedro Borges de Freitas, nº 120, a cozinha é mantida com apoio da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, que disponibiliza equipe técnica, nutricionista e coordenação, além do acompanhamento do titular da pasta, secretário Manoel Vieira.
A produção diária das refeições é feita por voluntários da ONG, incluindo uma cozinheira, duas ajudantes de cozinha e uma auxiliar responsável pela recepção e entrega dos alimentos. A gestão do projeto é conduzida por integrantes da diretoria da Bicuda Ecológica: Evandro Cruz Gomes (presidente), Sônia Borges (vice-presidente) e Igor Borges de Amorim (secretário).






Com foco em inclusão e acolhimento, a Cozinha Bicuda no Prato também se destaca por integrar ao time de trabalho um idoso, uma pessoa com deficiência visual e uma jovem referenciada pelo próprio programa. A proposta é construir, além do apoio alimentar, um espaço de convivência, valorização da diversidade e geração de oportunidades.
Em reconhecimento às práticas de inclusão social, o projeto recebeu em 2024 o Prêmio Diversidade Abdias do Nascimento, concedido a iniciativas que promovem igualdade e respeito às diferenças na cidade do Rio de Janeiro.
O projeto tem mobilizado a comunidade e atraído novos voluntários. “O cotidiano é de acolhimento, feito com o compromisso de oferecer alimentação de qualidade e gerar impacto positivo na vida das pessoas”, destacou a gestora Sônia Borges.
Segundo à organização o trabalho desenvolvido no território trouxe esperança e resgate na qualidade de vida das pessoas.