Rio de Janeiro – No próximo dia 10 de novembro, o Brasil celebra o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, data que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da saúde auditiva e promover medidas preventivas para evitar a perda de audição.
A surdez é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e é fundamental entender seus diferentes graus e como prevenir seu agravamento.
Segundo a fonoaudióloga Ester Cleisla: “a prevenção é o primeiro passo para evitar problemas de audição. A exposição constante a ruídos elevados, como o som de aparelhos eletrônicos em volume alto e ambientes ruidosos, pode causar danos irreparáveis à audição. É fundamental adotar medidas preventivas, como o uso de protetores auriculares em situações de ruído excessivo, além de evitar uma exposição prolongada a esses ambientes” explica.
A especialista ainda enfatiza que a surdez pode ser causada por fatores genéticos, infecções, lesões e envelhecimento, entre outros. Portanto, a conscientização sobre os cuidados com a audição é de suma importância, uma vez que a perda auditiva pode afetar a qualidade de vida das pessoas em diferentes aspectos, incluindo a comunicação, o desenvolvimento pessoal e a saúde emocional.
Para manter a saúde auditiva, a fonoaudióloga sugere alguns cuidados simples que podem fazer a diferença:
1 – Evite o uso prolongado de fones de ouvido em volume alto. Deixe o volume em um ponto onde ainda é possível ouvir sons externos
2- Crianças alérgicas e que sempre apresentam problemas respiratórios, devem fazer regularmente exames auditivos. Para assim, monitorar possíveis perdas auditivas leves causadas por disfunção da tuba auditiva e líquido na orelha.
3 – Utilize equipamentos de proteção individual quando houver exposição a ruído intenso.
4 – Não utilize medicamentos sem a prescrição médica. Alguns medicamentos são ototóxicos e são capazes de prejudicar nossa audição. É importante consultar um profissional de saúde antes de usar qualquer medicamento
5- Realize avaliação audiológica periodicamente, principalmente se houver casos de perda auditiva na família.
Sobre a especialista:
Mestranda em Pesquisa Clínica pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI-FIOCRUZ). Possui graduação em Fonoaudiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FM-UFRJ, 2023). Realiza estágio em Docência na UFRJ e pesquisas inovadoras na Maternidade Escola da UFRJ (ME-UFRJ)
Reportagem muito boa e instrutiva.. Parabéns conteúdo de ótima qualidade e q venham as proximas…
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Uma matéria necessária, para conscientização