Foto Divulgação

Demência frontotemporal: como prevenir ao longo da vidaEspecialistas indicam a medicina preventiva e exercitar o cérebro para evitar a doença, que não tem cura

O ator Bruce Willis foi diagnosticado com demência frontotemporal (DFT). O astro estava aposentado desde o ano passado por causa da afasia, um distúrbio de linguagem e sintoma da doença, que é neurodegenerativa e ocasiona a perda progressiva das funções cerebrais. Os sintomas clássicos também estão relacionados ao comportamento, emoções, impulsos e personalidade, acometendo pessoas relativamente jovens, já a partir dos 45 anos. Entre as causas estão eventos vasculares cerebrais ou tumores que atinjem áreas cerebrais de linguagem.
“Apesar de não haver tratamentos que impeçam a doença, há medicamentos para tratar os sintomas de demência. Esses medicamentos funcionam aumentando os neurotransmissores no cérebro”, explica a geriatra especialista em medicina preventiva Márcia Umbelino.
A soroterapia e o implante de chip são aliados, segundo a médica, porque com eles é possível receber as medicações de forma mais eficaz, uma vez por semana, diminuindo a quantidade de comprimidos que se ingere diariamente. O efeito é melhor por serem inseridas diretamente no organismo, sem perda no estômago. Com a soroterapia é possível injetar na veia vitaminas, minerais e aminoácidos que ajudam na produção dos neurotransmissores, que são os mais afetados em um processo demencial.
“A prevenção é dormir e se alimentar bem, não ingerir bebida alcoólica, não se estressar e fazer modulação hormonal, que equilibra e estabiliza o corpo metabolicamente e energeticamente, o que também faz parte do tratamento preventivo”, recomenda Umbelino, acrescentando que é importante buscar uma avaliação médica para encontrar a causa dos sintomas.
Já o coach de RH e carreiras da Leadeship School Claudio Domingos, que também é professor e criador do curso Metropolis Idiomas, sugere aprender coisas novas, como uma nova língua, por exemplo, que é outra forma de se prevenir a demência. Pesquisas indicam que em qualquer faixa etária, mas principalmente na meia-idade, é fundamental estudar, ler, trabalhar, praticar exercícios fisicos, ter vida social e lazer para manter o cérebro ativo e assim aumentar a rede de sinapses, a fim de mantê-lo saudável.“Além de cuidar da saúde, com uma vida saudável, devemos ter atividades intelectuais para exercitar a memória e a cognição. A acomodação é o inimigo número um da nossa mente. Por isso, é fundamental sempre focar em aprender algo novo. Um idioma diferente ou apenas um livro podem fazer diferença”, finaliza o coach. Reportagem Leo Cruz

Facebooktwitterlinkedininstagramflickrfoursquaremail

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *